sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Um Sol, Um Só.
Mudar ou não mudar? Falando, até parece fácil. Não sei todo mundo, mas tenho a impressão de que todos têm a mesma sensação que eu: de ser único embaixo deste sol. Realmente, todos somos diferentes, mas me refiro a determinadas atitudes ou interpretações que temos do mundo. Quando tatuamos essa ideia em nossa cabeça, passamos a analisar os outros partindo do pressuposto "por que não?". Porque ele não faz assim, por que ela não diz isso, por que reagiu assim, que tal se ela visse dessa forma. Tentamos encaixar nosso modo e percepção de vida nos princípios alheios. Não julgo isso errado. Pelo contrário, se soubéssemos ouvir uns aos outros, teríamos mais bom senso e nos trataríamos melhor.Seria a vida um jogo de suportações? Seria a vida um barco sem segregações? Talvez e decerto. É complicado prever algo que poderia acontecer se outro algo acontecesse, sendo este último quase impossível, visto a marca maior da espécie humana: o egoísmo. Mesmo sem ter tido um objeto claro de estudo (ou sentido), como tudo que é certo requer, acredito que consegui repassar meu pensamento impensável. Você é único, eu sei. Só você gosta de ver todos bem, sem medir quem; só você acredita que o melhor ainda está por vir, mesmo que não existam sinais; só você se arrepende, mesmo que não volte atrás no mesmo momento, mas aquela reflexão lhe serviu de aprendizado e experiência à sua personalidade; só você pensa nos outros, no lixo que prejudica a todos, na pessoa que carrega vários livros num ônibus lotado, na que lhe pede uma informação, na que lhe pede o coração; só você se preocupa com as mulheres como se elas fossem anjos alados (elas são anjos, mas sem asas) e imagina que ela pode lhe levar às alturas, sem sair do chão; só você acredita na bondade do ser humano de olhos fechados, aposta porque olha o outro como a ti mesmo, e quase sempre você é confiável. Em suma, meu incomprável leitor, todos nós somos únicos. Únicos enquanto dotados de amor, enquanto crentes no amor. Não precisa mudar. Compreenda-se, por favor.
domingo, 5 de setembro de 2010
Uma(s) Ela(s)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Olhos Vagos Cheios D'água
Percebi, há 30 minutos atrás, que é possível chorar sem deixar cair uma só lágrima dos olhos. Comprovei que é bem pior do que dar vazão àqueles pingos salgados, tristes e injuriados, que descem imperceptivelmente em nossas faces quando algo nos aflige. Esperei, ansioso ou desgostoso, uma gota ou pelo menos um lacrimejo ocular que, provavelmente, resultaria no que eu tanto esperava. Decidi desistir, quando o aperto no peito passara e a lágrima de dor não viera. Então presumi que tudo ficou na minha garganta, ou que o motivo entristecedor não era forte o bastante para impulsionar uma lágrima nos olhos encolhidos. Talvez a importância dessa gota sutil seja maior do que imaginamos. Se formos pensar nos casos especiais nos quais expelimo-a, poderemos chegar à tal conclusão. Chorar é complexo: tanto um bocejo como areia nos fazem; tanto gargalhadas quanto decepções nos fazem; tanto susto como expectativa nos fazem; tanto amor como ferida nos fazem chorar. O próprio caráter esporádico do choro já o caracteriza como algo único, diferente e importante. Quando forte, o peito balança (vez em quando) ofegante por três vezes; é como se o coração quisesse sair daquele lugar apertado... ou por estar cansado de bater acelerado em vão ou por não saber bater em ritmo lento, não saber viver sem motivação. Quando de felicidade, troca vezes com o sorriso que, quase sempre sendo oposto, faz casal bonito com as lágrimas, que desviam pelos cantos dos lábios abertos, exprimindo litros de sorriso e horas de lágrimas. As medidas até se confundem! Talvez por isso não saibamos medir o valor de uma lágrima e, quase sempre, não possamos sentir o quanto a mesma afoga. Só é possível medir a profundidade de uma lágrima, quando se sabe o diâmetro em que se encontra o coração.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Detalhes in significância
Uma pequena ação faz toda a diferença.
Uma pequena reação faz toda a diferença.
Uma pequena solução faz toda a diferença.
Uma pequena relação faz toda a diferença.
Uma pequena ilusão faz toda a diferença.
Uma pequena atração faz toda a diferença.
Uma pequena atenção faz toda a diferença.
Uma pequena prevenção faz toda a diferença.
Uma pequena discussão faz toda a diferença.
Uma pequena impulsão faz toda a diferença.
Uma pequena propulsão faz toda a diferença.
Uma pequena expulsão faz toda a diferença.
Uma pequena remissão faz toda a diferença.
Uma pequena explosão faz toda a diferença.
Uma pequena salvação faz toda a diferença.
Uma pequena infração faz toda a diferença.
Uma pequena distração faz toda a diferença.
Uma pequena descrição faz toda a diferença.
Uma pequena discrição faz toda a diferença.
Uma pequena apreensão faz toda a diferença.
Uma pequena pressão faz toda a diferença.
Uma pequena devoção faz toda a diferença.
Uma pequena absorção faz toda a diferença.
Uma pequena paixão faz toda a diferença.
Uma pequena decepção faz toda a diferença.
Uma pequena palavra que faz toda a diferença
E um pequeno órgão mais sensível do que se pensa.
Não.
Coração.
domingo, 4 de julho de 2010
Mais Feliz
Me diga coisas bonitas. Ouvir versos simples, de uma vida inteira é saber o que é sentir através de palavras. Por um segundo mais feliz. Não deixe o amor olhar para trás. Fure o dedo e faça um pacto consigo, ou comigo (se quiser um amigo). Uma pedra divide o rio, dois caminhos. Diga coisas bonitas...não para ludibriar, enganar, inventar, subverter. Apenas oriente pra ser e fazer um ou outro mais feliz. Parara, parara, pararara.
sábado, 5 de junho de 2010
EGO-ísta-ismo-cêntrico e tal.
Egoísmo. É meio difícil falar de assuntos tão gerais e, ao mesmo tempo, relativos como esse. Mas as minhas recentes percepções e o tempo que não escrevo no blog, trouxeram-me esta noite até aqui nesta página amiga, que aceita qualquer bobagem que eu escreva. Como um sentimento tão individualista pode ter tantos reflexos na coletividade? Creio eu que seja pelo caráter sentimental obscuro que o egoísmo traz dentro de si. Como uma pessoa pode pensar apenas em si diante de tantas outras que se preocupam com o que ela pensa, com o que ela sente e, principalmente e por incrível que pareça, se ela está bem...se sentindo bem?! É, pensar se o outro está se sentindo bem, para um egoísta, é tão importante quanto avisar ao próximo que ele está no caminho errado ou que aquela ação será benéfica apenas para algumas pessoas, ou seja...! E quando egocentrismo une-se ao superego!?!...sai de perto, pois é bem provável que viremos goma de mascar em sola de sapato. Uma outra situação delicada, é quando o individualista carrega outra pessoa que nada tem de egoísta para junto do seu pensamento, criando um mundo onde só existem eles e mais ninguém. Este só vai perceber que existem mais pessoas no mundo em que vive quando perder o outro ou a si mesmo, e quando isso acontecer, ele vai se sentir tão só quanto um pássaro engaiolado, dentro do seu mundo que o prenderá forçosamente. O egoísta quer auto satisfação em todas as situações, em todos os momentos. Não condeno quando não há excesso disso, mas é importante lembrar que não se vive sozinho e que existem outras pessoas ao redor, que também gostariam de se sentir bem sem, por assim, querer que os outros não se sintam. Somos todos interdependentes socialmente, economicamente, amorosamente, biologicamente, fraternalmente, mentalmente e etceteramente. Não ser egoísta é pensar coletivo. Pensar coletivo é perceber que se pode ser maior importando-se com o próximo. O próximo é cada um, inclusive você mesmo (a). Meu caro amigo leitor, é im-pos-sí-vel ser Feliz sozinho; nunca se esqueça disso.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Quando não se hesita.
Eu acho que às vezes falo sem pensar ou que falo o que acho sem pensar ou, ainda, que às vezes penso demais e não falo nada. Ocorreu-me a união de todas essas possibilidades, resultando num emaranhado de emoções, desejos e intenções, que se resumiram em palavras de muito sentimento para a ocasião. Isso já aconteceu com você, amigo leitor? Achar que está entendendo aquela situação por qual está passando e tentar resolver as coisas sem pensar em todas as consequências. Até pensar, mas esquecer de pontos cruciantes, os quais percebemos quando a ação já está completa. Você foi e "resolveu": fez o que tinha de ser "feito", "disse" o que tinha de ser "dito"; na verdade, você só quis apressar um problema e acabou causando outro, muitas vezes pior. Não me arrependi de imediato, pois estava nervoso o bastante para anular todas as relações lógicas possíveis decorrentes do ato. Não sei você, mas precisei de um olhar externo para enxergar o além do que via, pois a neblina da ilusão recobria meus olhos densamente. Tinha consciência do exagero nas palavras que utilizei para comunicar meus pensamentos, mas não tive a prudência de perceber o porquê, o pra quem e o por quem estava fazendo aquilo e o seu real reflexo. Por fim, agi. Infelizmente não inventaram ainda uma máquina do tempo, para atravessar o condutor comum de todas as vidas e refazer tudo como manda o senhor destino; vai ver o destino quis assim...vai ver não há destino...vai ver nem é de tanto alvoroço, já que depois do almoço eu me redimi. Como um bom integrante da massa chamada povo, ainda deposito meus desconsolos no ditado dos arrependidos sem culpa: "Não há um mal que não traga um bem". Poderia fumar um cigarro se o quisesse como amigo de calma... só espero que o meu mal ainda não tenha tragado meu bem e que aqueles olhos expliquem a dúvida de alguém, que só pensa em saber sobre o viver.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Avulso nº 1
O que é comum: comer, dormir, pegar uma condução lotada, ler placas involuntariamente, ocupar com música a mente, estar debaixo de um sol quente (não que este seja frio em dado momento, mas as nuvens ajudam com sombra), ler, sentir vontade de você, voltar dois passos pra te ver, fingir oito passos pra rever, ouvir o coração bater (principalmente quando está perto de morrer ou de você), sonhar acordado, acordar sem ter sonhado, sonhar o impossível, apreciar cheiro de combustível, ter medo do imprevisível, querer ser invisível, querer ser reconhecido, querer ser conhecido, ser escolhido, ser acolhido, esperar, esperar, esperar, empolgar-se com a notícia, decepcionar-se com o acontecimento, ter medo de amar, ter vontade de amar, ter alguém pra falar, não ter ninguém pra ouvir, esperar demais dos outros, achar que tudo isso é pouco, não gritar por medo de ficar rouco, sorrir sem querer, querer chorar sem poder, e ainda assim persistir...porque só vive quem não quer morrer e só finge quem não quer sorrir. -Por favor, um copo de rum e um dia comum...com gelo.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Caneta nova
Estes verbos desordenados marcam a minha chegada no blog. Antigamente era uma dificuldade escrever e publicar o que pensa ainda mais quando as esferas de comunicação eram poucas, jornais impressos e folhetos, depois o radio e código Morse e hoje a infinidade que a tecnologia na globalização proporciona. O que é ruim desta fantástica interação é a privacidade que vai ficando para trás. Esta conciliação de culturas proporcionou tantos neologismos cômicos como à inauguração do shopping “macambira Center” em João pessoa, uma musica de forro “hello boy my name is Sol aviões do forro”. Tudo isso não é um atentado a cultura, mas essa mistura entre o piauiês e o inglês claro que prevalece a língua universal e aos poucos vão sendo substituídas palavras por palavras que antes eram nossa identidade
domingo, 28 de março de 2010
Ladies and Gentleman...Leite Gaga
Por BenArio
Bem. Não queria ser figurinha repetida e falar mais uma vez dela, mas enfim, ela quer estar na mídia, então vamos falar, mesmo que de forma indireta.
Minha conversa hoje é um lance mais tupiniquim, é mas para abrasileirar o inconfundível e o nunca igualado mundo Gaga. Explicando melhor, ela é ela galera, não a colocando como um ser único, qualquer um pode copiá-la, mas como nossa queridíssima Claudia Leite fez... Não!
Bom, show da Claudia Leite ta chegando em Teresina, trazendo um festa intitulada de Mascaras Fest. No mínimo o titulo sugere uma falta de criatividade que não tem nada haver (pra mim) com a realidade do axé music (aceito discordâncias), ou mera coincidencia ao fato de Gaga usar de mascaras na maioria de suas apresentações?
Acontece que recentemente li em um site de nóticias que Claudia Leite, ou melhor, Leite Gaga como vi em um texto por ai, viajou com a família afim de masterizar seu novo disco e aperfeiçoar o inglês.
Bem, Leite Gaga voltou com um dialeto igual à de uma ex-bbb (nem lembro o nome da coitada) ao “enbromar” iarnuou do finado Michael Jackson.
Leite Gaga - http://www.youtube.com/watch?v=2p4HaRwp6yk
Desculpa aos fãs da cantora, mas a versão ta foda e não tem como não parar de rir. Além do mais ela erra no refrão, o que faz o vídeo ficar pior do que já estava.
Enfim, o show tá chegando e a galera de Teresina vai poder conferir a performance ao vivo.
Enjoy Leite Gaga, enjoy galera de Teresina!
O que Gaga tem de Mais?
Por BenArio
Após as expectativas da nova produção de Lady Gaga intitulada de Telephone com a participação de Beyoncé, não me contive em escreve sobre vídeo clipe.
Confesso que nunca prestei muito atenção na moça, e que pra mim não passava de mais um produto da musica americana para alimentar e alienar as carências deixadas por Madonna. Ressalto também que música pop nunca foi meu estilo favorito, sempre gostei do que ninguém escuta, sempre atrás dos novos estilos e novas bandas, daí que surge meu prazer por “Indy Music”, no bom e velho português, musicas independentes, que acabaram de sair dos laboratórios de mentes mais esforçadas, a fim de ganhar seu espaço.
Bom, mas o que Gaga tem de mais? Como a aquela mistura de travestir em noite de Halooween com Marily Manson (que já é um Drag Queen) chamou não só minha atenção, mas a de mais de 800.000 internautas em todo o mundo que acessaram em menos de 30 minutos sua nova empreitada com cara de curta e com duração de mais ou menos 9 minutos?
Tenho que dar meu braço a torcer. Gaga possui o que nem de longe Cindy Lauper conseguiu nos anos 80. A extravagância de uma verdadeira mulher, uma (das várias) personalidade de um Gay e sabe-se lá a ferramenta principal de um homem (?!).
Gaga possui também por si só tem tudo que a indústria da mídia passa anos fabricando em seus produtos que tem validade determinada. É um misto de presença teatral, isso mesmo, você chora e rir vendo seus figurinos de mamãe perdi a noção. Possui e lança moda e tem letras grudentas que faz sua rádio-cabeça* não parar de parar de tocar refrões toscos e cheios de malícias.
Ah, para não esquecer, o vídeo que além da espetacular Beyoncé conta também com a participação do Ator de Velozes e Furiosos II Tyrese Gibson e é a continuação do clipe Paparazzi, quarto single de grande sucesso do primeiro cd da cantora, The Fame. O vídeo estar recheado de momentos estranhos e sem nexo e com Gaga na maioria das vezes, mesmo que de longe me lembrando Madonna no auge dos anos 80 e Amy Winehouse com seus olhos inconfundíveis.
Bem, outras avaliações merecem mais analises e mais ainda paciência para assistir tal sucesso, o que não se pode deixar de contar é que Gaga possui realmente esperteza e criatividade, coisas que parecem não secar em sua fonte.
Ah, quanto ao “te te te te te te telephone” que não sai de sua cabeça, tenta cantar alto que você acaba esquecendo.
Video Lady Gaga & Beyoncé - Telephone : http://www.youtube.com/watch?v=EVBsypHzF3U
* Rádio-cabeça é aquela estação de rádio que transmite repetidas vezes uma mesma música dentro de nossa própria cabeça, e que só a gente mesmo ouve. Músicas que não pedimos para ouvir, e nem podemos evitar. Denominação de rádio-cabeça tirado do Blog de Bruno Medina postado em 29 de maio de 2007.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Amor de muitos.
É impressionante como todos nós sempre estamos gostando de alguém, sempre sentimos um apreço diferente por uma pessoa diferente o tempo todo; e cada vez que nos deparamos com outra que nos identificamos, consideramos esta também. Enquanto não temos o amor único e verdadeiro destinado a nós, recheamos nosso corações com pequenas possibilidades de amor, enchemo-nos de perspectivas perfeitas para algo que nem certeza temos...apostamos. O pobre coração afoito não tateia a recíproca amorosa e se perde num vazio imenso, um vazio chamado solidão. Mas não se lamente, lembre-se de que são essas pequenas apaixonites instantâneas te fazem feliz por alguns momentos: quando está na presença desse alguém; a expectativa de vê-la no dia seguinte, mesmo sabendo que vocês não têm a relação que você queria ter, a felicidade e a satisfação contida tomam-lhe o peito, a fim de que o faça ouvir o tempo que te implica paciência; o cheiro da pessoa adorada, o qual você queria ter ao olfato a hora que quisesse, que impregna na mente e te faz lembrar toda vez que esbarra com outro alguém com cheiro igual. Acho que não é de se preocupar tanto se sentir esses sintomas sempre que encontra alguém legal, por quem você alimenta um sentimento diferente. Só não se pode pensar que sempre é amor. Sei que é difícil, diante da busca pela tranquilidade do coração, mas em alguns momentos é necessário priorizar a razão, para não se machucar. Quando não for possível, mesmo com muito esforço, agir racionalmente...é amor, mas é o seu amor.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Educação = Tolice?
Na segunda-feira que passou, estava eu na fila mais famosa da capital piauiense...a fila do SETUT (orgão que cuida da distribuição de créditos eletrônicos para estudantes, cuja sigla eu e a torcida do flamengo não sabemos de cór). Fui atualizar o meu passe, a fila, por incrível que pareça, estava mais lenta do que o normal. Em um momento de pura descontração, mente vazia, olhando para o relógio e para a fila estática, uma mulher, do nada, toma a minha frente emitindo alguns sussurros inaudíveis. Fiquei inerte, minha segunda consciência me alertava para a indecência daquela senhora...suplicando-me uma ação. Os 60 segundos de réplica passaram e eu não fiz nada. Acho que a minha 1ª consciência, por pura educação, não coagiu com a segunda. Pelo simples fato de não querer agravar a situação, ou pelo difícil fato de não querer atormentar os alheios por um motivo fútil. Mas não é fútil! Seguir uma regra num estabelecimento público, é exercício de cidadania. Será que estarei eu sendo um infrator por não alerta-la do desrespeito que cometeu? Isso foi o que a minha 2ª consciência pensou. A 1ª é medrosa, pois sabe que quem sofre com os pesos dos arrependimentos é ela, por isso não quer mais agir para não mais se arrepender. Entristece-me declarar isso, pois sei que devia ter tomado alguma providência no minuto posterior. Acho que o excesso de educação e a preocupação com a integridade do meu próximo (mesmo ele sendo desconhecido), estão prejudicando minha consciência principal. Será que sou tão tolo? Ou precavido demais de algo que talvez nem possa vir a acontecer? Só sei que devo adestrar-me para, antes de consultar minhas consciências, pensar na minha integridade cidadã e humana...sou como todos, só não me ponho no lugar deles.
terça-feira, 2 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Muito além disso tudo.
Ele é assim, romântico, dedicado, às vezes tolo e engraçado. Um aspirante a palhaço de sua turma, mas, nunca deixou e ser o romântico. Um romântico culto dentro daquele peito com fios de pelo projetando um homem com alma de menino.
Ela, com seus olhos de peteca, perfeitamente (como nada na vida é perfeito) redondos. Possuía uma cor que se distingue na noite e das noites serenas nas rodas de amigos inocentes e culpados. Era engraçada, aprendia com ele, arrancava risadas sem graça de quem a acompanhava. Romântica, delicada e dedicada, a companhia perfeita separada na maior parte dos dias pelos fios da comunicação.
No auge de sua maturidade infantil, ele é um forte. Amigo. Chora como verdadeiro homem e assume isso facilmente ao som de Ultimo Romance, tanto clichê...
Sempre houve amor, daqueles que vicia; daqueles de querer andar sempre de mão juntinhas; daqueles de se fazer de idiota para o outro se sobressair. Uma flor... Não era à toa naquele jardim. Todos já sabem que ela o encontrou, até quem a ver na fila do pão.
Tudo é um segredo, guardado somente para eles e os amigos mais íntimos. Nasceu um especialmente para o outro. Eles fazem parte da natureza que não mudará. Vivem em um mundo simples e cheio de paz. Nesse mundo tudo é real, tudo é amor, onde muito além da razão sempre pensam com o coração.
Tudo é brincadeira também, se divertem ao som de rock e plantando bananeiras em uma felicidade utópica não tão longe dali.
E levavam a vida assim, eternamente, separada, juntinha e sempre juntinha. Uma conquista diária. Eram dignos de se conquistarem todos os dias, seguindo juntos.
Merecia um cuidar do outro, todas as manhãs... Até o fim.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O vencedor.
Nessa quarta-feira, 24, um amigo meu foi fazer uma das primeiras apresentações de sua banda, passou uma semana ensaiando. Tinha sido convidado a tocar por outra banda que tem um pouco mais de experiência em palcos.
Falou para alguns amigos, dentre eles, eu e minha mulher.
O show começava às 22h, eu me atrasei “um pouco” e acabei por perder as melhores músicas que eram as de sua autoria. Mas felizmente cheguei a tempo de escutar três musicas muito boas de outros músicos, cantadas por ele.
No fim da apresentação recebeu uma crítica da outra banda que o deixou pra baixo... Pensou até em desistir de tocar.
Porém como todos têm o direito de fazer uma crítica, aqui vai a minha:
“ Você é talentoso amigo, foi um dos melhores fins de show que já vi... Não se deixe abalar pelas primeiras criticas ruins. Suas músicas são boas e você as toca muito bem. Se você acha que não atingiu o seu objetivo dessa vez, use desse artifício para melhorar cada vez mais. Afinal, quem sempre quer vitória, perde a glória de chorar.”
“Tchau, adeus, bye... ♫”
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Amor?
Eu sei que você sabe que eu sei que você sabe que é difícil de dizer: "eu te amo". Sim, é muito difícil. Refiro-me a "Eu Te Amo", e não a "te amoOoOhhh XD". Impressiona-me a banalização atual do amor, a forma vulgar com que se referem a este sentimento que move o mundo (ou deveria mover, não fosse a existência do capital). Pois bem, algumas pessoas não dão a importância correta ao amor. Uma única saída ao shopping, um beijo, um favor, um "frevo"... hoje em dia são motivos para depoimentos apaixonados em sites de relacionamentos, esses tais que exprimem uma relação muitas vezes mais forte do que a existente na vida real. Não é difícil de se ver duas pessoas que se amam no orkut (pq a gnt se ama *-*), mas na vida real apenas se gostam (e aí, e as novas...legal, até outro dia). É triste ver que o amor está sendo banalizado, e que muitas pessoas assumem isso normalmente. Onde ficam os que acreditam? Os que ainda sofrem por ele? ("são os bestas, os 'bodin', os otários") Metade do mundo se esquece de que foram gerados por isso, de que a fecundação que originou o zigoto deles foi um simples resultado do amor, mesmo que este tenha sido momentâneo ou "por acidente". Às vezes tento buscar explicações para esse tipo de pensamento infantil (tentativas frustradas, pois ninguém entende mente de criança)...será que essas pessoas realmente não acreditam no amor verdadeiro? Ou será que por ainda não terem vivido um, verdadeiro e intenso, acham-se na incredulidade do mesmo? Ou ainda, fingem não acreditar apenas por querer estar inserido numa parcela da sociedade hipócrita que não enxerga o que está a um palmo dos seus olhos? O amor é nosso ópio, nossa saída, nossa solução e nossa ferida. O amor é nosso primeiro sentimento mas, infelizmente, nosso último movimento. Queremos que ele nos sustente, mas não lutamos para isso.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Ciclo Metódico Humanístico
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Um dia tudo volta para seu lugar...
Você acha que tudo, que todos ao seu redor estão pirando, ficando loucos, na tentativa de felicidades temporárias, já que as coisas estão mudando depressa demais.
Parece pra mim que o mundo continua girando, no seu controle ou em linhas tortas, o que é inevitável.
Meus caros amigos o que me parece é que estamos na mesma, que estamos de quatro, nos rastejando, sendo esmagados por alguém ou alguma força maior a cada vez que nos encontramos com momentos alegres que nos façam rir a eternidade de cinco minutinhos. Isso se chama conformismo? Sim, mas, de alguma forma isso me estimula a escrever sobre os vários assuntos, já que quero relatar sobre o tudo, isso me diz que ainda tenho esperanças sobre um mundo melhor.
Bem...
Nosso país continua o mesmo caos, não será a parti de hoje que tentaremos travar uma nova luta para mudarmos nossa situação. Já não é de agora que sofremos com o desmazelo de nossos governantes. Não dar mais pra ficar esperando de bocar aberta a morte chegar. Esse ano é de eleições (Vide texto do avulso Luan, Neuropropaganda Política sobre eleições nesse mesmo blog).
Há todos os dias vemos novelas da vida real com milhares de personagens em diferentes situações, diferentes lugares, mais todos têm de alguma forma um elo que os liga. Falo dos problemas coletivos meus leitores.
Estamos num caos generalizado, num desrespeito humano coletivo que cai sempre em cima dos mais fracos. Força? Onde buscar essa energia que é escondida pelos mais fortes para que fiquemos sempre subordinados a um bando de porcos burgueses. Somos acostumados a ser incapazes, por que por eles somos educados assim.Recebemos uma espécie de injeção invisível por baixo da pele, um choque para fechar nossos olhos para o mundo, e assim não possamos reagir contra essa subordinação. O maior vício é a dominação, criar filhos para serem esmagados pela arrogância dos outros.
Oh Jesus Cristo, único e todo poderoso, se eu estou bem? Não sei Não, talvez eu ainda esteja dormindo.
Eu queria poder mudar o jeito que é o mundo, torná-lo um lugar legal, até então, acho que continuamos fazendo o que fazemos, oprimindo quem oprimimos.
Mal...
Tudo que eu queria era um lugar só meu e sei que não posso pagar por ele, é só a burocracia que não me da uma chance, é engraçado porque tenho porra do dinheiro e tenho dignidade (o que pesa mais), mas acho que não vou conseguir, pois tenho o nome sujo.
Todos os dias tenho que ser um artista, ser um artista desse convívio louco que é a vida, viver verdadeiros personagens, das mais variadas tramas, falo do meu problema individual meus caros leitores.
Minha vida esta num caos generalizado, estou tomando tranqüilizantes (quem diria) e onde encontrar uma forcinha? With a little help from my friends...
Estou anestesiado por uma injeção invisível que aplicaram em mim para curar uma dor de cotovelo, sofrer de amor dói, eu que o diga.
Oh Jesus Cristo, único e todo poderoso, se eu estou bem?Não sei Não, talvez eu nem consiga dormir, apesar de tantos remédios.
Eu queria poder mudar o jeito do meu mundo, fazer tudo ao meu redor parecer um lugar legal, comer besteiras sem pensar que vou passar o dia todo no banheiro, ficar feio por que cansei de ser sexy e porque cansei dos dogmas da beleza. E eu continuo assim, fazendo o que me convém, preferindo agora ficar sozinho a estar com alguém.
Oh, bem, eu acho que é só desse jeito que as coisas do nosso país vão pra frente
Suponho que é desse jeito que o que minha vida deve continuar.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Amizade e seus derivados
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
O Cavalheiro que era Vagabundo.
Porque será que as pessoas ficam estranhas quando começam a namorar? Elas realmente não ficam como eram antes do namoro, se você a conhece há tempos percebe fácil.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Neuropropaganda política.
Bom, como todos sabem, 2010 é ano de eleição, único momento que alguém aparece na TV do pobre para dizer que ele é tão importante quanto rico, afinal o voto de ambos equivale a um, por que a partir do dia que o voto do rico passar a valer dois... Já era à exceção da regra “exclusão social”.
Quando completei 16 anos, pensava: “putz, já vou poder votar na próxima eleição!”. Felizmente, só tirei meu titulo com 18 anos e me livrei daquele sentimento de culpa: “putz, elegi um filho da puta!”, mas agora já era, se eu não votar, nem concurso público posso fazer. Do que adianta eu ter o poder do voto se não posso jogá-lo fora? Contudo, como toda regra ainda possui sua exceção, tem uma coisa que acho legal no período de eleições que são os slogans políticos. Sério... Eu leio todos os cavaletes, mas quando escuto a frase solta, tipo: “Trabalhando pelo povo.” Não consigo associar ao político que ela se refere, afinal todos os slogans são praticamente iguais. Vou citar alguns aqui para refrescar sua memória.
“Fulano de tal: A força do povo.”
“Cicrano da Silva: Trabalhando pelo povo”
“ Beltrano Sauro: O homem que trabalha pelo povo “
Creio que todos concordem com a minha premissa. Agora, como os ursinhos carinhosos, eu estou aqui pra ajudar... Você político, que está sem criatividade para criar um slogan que se diferencie da maioria e que o faça ser lembrado na hora da urninha eletrônica, deveria experimentar a nova forma de publicidade que está se mostrando muito mais eficaz, a chamada “Neuropropaganda”, que usa as mais recentes descobertas cientifica sobre a memória humana para fazer com que a propaganda alcance seu verdadeiro destino, o cérebro.
Enfim, aqui estão minhas Sugestões:
“Fulano de Tal: Eu roubo menos que ele”
“Cicrano da Silva: Trabalhando pra mim, o povo que se foda!”
“Beltrano Sauro: Vote em mim, pago bem.”
Com certeza esses slogans farão a diferença em 2010.