segunda-feira, 22 de março de 2010

Amor de muitos.


É impressionante como todos nós sempre estamos gostando de alguém, sempre sentimos um apreço diferente por uma pessoa diferente o tempo todo; e cada vez que nos deparamos com outra que nos identificamos, consideramos esta também. Enquanto não temos o amor único e verdadeiro destinado a nós, recheamos nosso corações com pequenas possibilidades de amor, enchemo-nos de perspectivas perfeitas para algo que nem certeza temos...apostamos. O pobre coração afoito não tateia a recíproca amorosa e se perde num vazio imenso, um vazio chamado solidão. Mas não se lamente, lembre-se de que são essas pequenas apaixonites instantâneas te fazem feliz por alguns momentos: quando está na presença desse alguém; a expectativa de vê-la no dia seguinte, mesmo sabendo que vocês não têm a relação que você queria ter, a felicidade e a satisfação contida tomam-lhe o peito, a fim de que o faça ouvir o tempo que te implica paciência; o cheiro da pessoa adorada, o qual você queria ter ao olfato a hora que quisesse, que impregna na mente e te faz lembrar toda vez que esbarra com outro alguém com cheiro igual. Acho que não é de se preocupar tanto se sentir esses sintomas sempre que encontra alguém legal, por quem você alimenta um sentimento diferente. Só não se pode pensar que sempre é amor. Sei que é difícil, diante da busca pela tranquilidade do coração, mas em alguns momentos é necessário priorizar a razão, para não se machucar. Quando não for possível, mesmo com muito esforço, agir racionalmente...é amor, mas é o seu amor.

2 comentários:

andreia disse...

viii, achei q homem nao sentia assim nao.
mas eh isso ae
hauahuahu

belo texto;*

Francisco Neto disse...

esse seu comentário é meio ambíguo =|

Seja mais clara...

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