sábado, 20 de agosto de 2011

Dois Caminhos ou 1 e 2 (à escolha)


Nossa! três meses depois...sei nem mais acessar o blogue. Bem, a minha ausência não tem justificativa: não foi falta de tempo nem escassez de ideias; minha mente ainda anda repleta de ideias que poderia ter compartilhado por aqui, mas talvez a intensidade ou particularidade delas tenham me impedido de torná-las públicas. Enfim, pouco importa o que não escrevi; não sei se tanto, mas o que importa é o que irei escrever, se é que conseguirei. Como já percebido, a complexidade (ou falta de lógica) dos meus pensamentos é fator complicador dos textos que redijo aqui, mas acredito que a subjetividade faz com que você, leitor (espero que ainda esteja por aí, espero muito), identifique-se, mesmo não tendo passado por algo parecido. Não pense, pois, que esse emaranhado inexplicável que permeia minha cabeça é interferente apenas no "osavulsos" - "quisera eu...", como diria o estimado José Quaresma - , as estranhas relações causa/consequência acompanham-me 24h por vida! Sim, assim o nomeio. Porque o seu principal compo de atuação é a situação relacional, a escolha e esta se vê em voga até quando não é tão necessária. Ela existir, não me é um incômodo; ela ser, em minha vida, casada com a indecisão é um estorvo. Se a situação lhe for comum, pessoa que está lendo, você deve ter reagido à última declaração. Se não, você deve estar pensando nas qualidades da hesitação em excesso: segurança, sensatez, racionalidade, controle, etc.. Responda-me então se a vida sistemática é atrativa? Nem tudo nela é pra ser pensado e repensado, ser inconsequente pode ser uma alternativa; deixar rolar, também. O problema é que, pra quem não se coaduna ao posicionamento inconsequente, o "deixar rolar" é um risco. Se faz uso de uma dessas formas de fuga e não dá certo, um caos se estabelece sobre esse ser. A questão, ou a solução dela, é ser sistemático e racional com o que for sistemático e racional e ser tranquilo, sensível, humano e/ou "instintivo" com o que for abstrato (no termo mais abrangente do vocábulo). O engraçado é que não sigo (ainda, espero) esse princípio, mas acredito que isso pode ser um estado e não uma condição. Só não deixe que essa condição/estado manche sua vida, pois (lá vem clichê) são as suas escolhas que a fazem. Ah! E deixar rolar já é uma escolha, não se engane.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O que parece e o que (Você) pode ser (Você)

Um toque de crueldade em tudo às vezes não é bom. Nem sempre veja o óbvio e possível como algo incomum. Quem torna uma atitude incomum somos nós mesmo, as nossas vivências e cultura que herdamos dela em um processo contínuo, incessante e imperceptível. Uma atitude pode causar diversos efeitos em diversas pessoas. A moral, o respeito, a decência e compostura são os personagens principais da análise, saber se portar diante dela sem atingir negativamente os que estão ao seu redor é um dom. Lembre-se de que os dons geralmente são inatos, não se é possível adquirir, porém, podem ser aprendidos e assimilados por seu ser. A educação não é um dom, e há pessoas que passam uma vida sem experimentá-la e outras que a percebem um pouco mais tarde do que é esperado. Não sejamos grossos à toa, não somos ditadores para confundir ou igualar medo a respeito, este provém do caráter; aquele, da falta de controle e de conhecimento de si próprio...ninguém é mal o tempo todo, ninguém maltrata o próprio coração, mesmo que o coração sirva de abrigo para a maldade, mas nem sempre os proprietários são os donos. Os proprietários são aqueles que estão sempre ali, na frente, agindo precipitadamente, fazendo-nos crer que são os donos. Estes, caros caros, estão lá no fundo e só se manifestam em alguns momentos (in)oportunos, (in)individuais, (im)próprios et cetera, cetera, eter, ter, tera, terá!, terá?. Terá a sua verdadeira diretriz de vida, o dono, o caseiro do seu coração, aquele lá...isso...uma chance de ser notado? Tenta por esses dias. Ele é cruel? Boa sorte!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sobre o Jogo

É normal acharmos que as pessoas são para sempre. É tão normal que já nem percebemos, e então não aproveitamos tanto a existência de nossos(as) queridos(as). O revoltante é tomar consciência disso apenas quando já não há mais o que fazer, depois que o jogo acabou. Tomando jogo como vida, não exemplifico e comparo-o com "War" ou "Banco Imobiliário", mas sim com um mero jogo de cartas, curto: um uno, por exemplo; onde cada escolha é, teoricamente, bem pensada, oportunidades são descartadas e cujo único fim buscado (o que na parte real da metáfora é uma certeza) é a ausência, a não existência de cartas na mão, a perda das oportunidades. Você perdeu ou ganhou? Essa é a grande fúria do mundo, a fronteira ainda não abarcada por qualquer tecnologia humana (abarcada há tempos em outros campos; mas o que não é provado por testes, não é reconhecido pelos céticos hipócritas "ditadores" de opinião...e a conversa vai criando pernas e quer caminhar sozinha!). Voltando ao plano material embutido, como hoje todo o mundo, no plano virtual, o que quero dizer é: não deixe para a próxima partida (ou próxima largada, próxima luz, próxima vida...como bem preferir) cartas que você sabe que serão invalidadas ao final do jogo. Não se assegure na carta "inverter", pois esta pode mudar de cor e provar que quase nunca se tem uma segunda chance de arriscar o que se quer, mas não é feito por medo. Encha-se de cartas quando puder, pois quanto mais tempo estiver por aqui, mais chances tem de descartar todas as cartas do baralho e, pela experiência, escolher entre o bem e o mal, entre amar e não viver...! Não perca tempo. O apreço (mútuo ou não) é a dádiva conjunta de duas pessoas, explorem-na antes que seja tarde, antes que ele(a) esteja com somente uma carta...antes que dê seu último suspiro no jogo: UNO!