quarta-feira, 21 de abril de 2010

Avulso nº 1


O que é comum: comer, dormir, pegar uma condução lotada, ler placas involuntariamente, ocupar com música a mente, estar debaixo de um sol quente (não que este seja frio em dado momento, mas as nuvens ajudam com sombra), ler, sentir vontade de você, voltar dois passos pra te ver, fingir oito passos pra rever, ouvir o coração bater (principalmente quando está perto de morrer ou de você), sonhar acordado, acordar sem ter sonhado, sonhar o impossível, apreciar cheiro de combustível, ter medo do imprevisível, querer ser invisível, querer ser reconhecido, querer ser conhecido, ser escolhido, ser acolhido, esperar, esperar, esperar, empolgar-se com a notícia, decepcionar-se com o acontecimento, ter medo de amar, ter vontade de amar, ter alguém pra falar, não ter ninguém pra ouvir, esperar demais dos outros, achar que tudo isso é pouco, não gritar por medo de ficar rouco, sorrir sem querer, querer chorar sem poder, e ainda assim persistir...porque só vive quem não quer morrer e só finge quem não quer sorrir. -Por favor, um copo de rum e um dia comum...com gelo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Caneta nova



Estes verbos desordenados marcam a minha chegada no blog. Antigamente era uma dificuldade escrever e publicar o que pensa ainda mais quando as esferas de comunicação eram poucas, jornais impressos e folhetos, depois o radio e código Morse e hoje a infinidade que a tecnologia na globalização proporciona. O que é ruim desta fantástica interação é a privacidade que vai ficando para trás. Esta conciliação de culturas proporcionou tantos neologismos cômicos como à inauguração do shopping “macambira Center” em João pessoa, uma musica de forro “hello boy my name is Sol aviões do forro”. Tudo isso não é um atentado a cultura, mas essa mistura entre o piauiês e o inglês claro que prevalece a língua universal e aos poucos vão sendo substituídas palavras por palavras que antes eram nossa identidade