Ele é assim, romântico, dedicado, às vezes tolo e engraçado. Um aspirante a palhaço de sua turma, mas, nunca deixou e ser o romântico. Um romântico culto dentro daquele peito com fios de pelo projetando um homem com alma de menino.
Ela, com seus olhos de peteca, perfeitamente (como nada na vida é perfeito) redondos. Possuía uma cor que se distingue na noite e das noites serenas nas rodas de amigos inocentes e culpados. Era engraçada, aprendia com ele, arrancava risadas sem graça de quem a acompanhava. Romântica, delicada e dedicada, a companhia perfeita separada na maior parte dos dias pelos fios da comunicação.
No auge de sua maturidade infantil, ele é um forte. Amigo. Chora como verdadeiro homem e assume isso facilmente ao som de Ultimo Romance, tanto clichê...
Sempre houve amor, daqueles que vicia; daqueles de querer andar sempre de mão juntinhas; daqueles de se fazer de idiota para o outro se sobressair. Uma flor... Não era à toa naquele jardim. Todos já sabem que ela o encontrou, até quem a ver na fila do pão.
Tudo é um segredo, guardado somente para eles e os amigos mais íntimos. Nasceu um especialmente para o outro. Eles fazem parte da natureza que não mudará. Vivem em um mundo simples e cheio de paz. Nesse mundo tudo é real, tudo é amor, onde muito além da razão sempre pensam com o coração.
Tudo é brincadeira também, se divertem ao som de rock e plantando bananeiras em uma felicidade utópica não tão longe dali.
E levavam a vida assim, eternamente, separada, juntinha e sempre juntinha. Uma conquista diária. Eram dignos de se conquistarem todos os dias, seguindo juntos.
Merecia um cuidar do outro, todas as manhãs... Até o fim.