domingo, 28 de fevereiro de 2010

Muito além disso tudo.


Pessoas balançam suas cabeças prá lá e pra cá. Mas ninguém poderia imaginar que um pertenceria ao outro de uma forma tão completa como arroz e feijão.
Ele é assim, romântico, dedicado, às vezes tolo e engraçado. Um aspirante a palhaço de sua turma, mas, nunca deixou e ser o romântico. Um romântico culto dentro daquele peito com fios de pelo projetando um homem com alma de menino.
Ela, com seus olhos de peteca, perfeitamente (como nada na vida é perfeito) redondos. Possuía uma cor que se distingue na noite e das noites serenas nas rodas de amigos inocentes e culpados. Era engraçada, aprendia com ele, arrancava risadas sem graça de quem a acompanhava. Romântica, delicada e dedicada, a companhia perfeita separada na maior parte dos dias pelos fios da comunicação.
No auge de sua maturidade infantil, ele é um forte. Amigo. Chora como verdadeiro homem e assume isso facilmente ao som de Ultimo Romance, tanto clichê...
Sempre houve amor, daqueles que vicia; daqueles de querer andar sempre de mão juntinhas; daqueles de se fazer de idiota para o outro se sobressair. Uma flor... Não era à toa naquele jardim. Todos já sabem que ela o encontrou, até quem a ver na fila do pão.
Tudo é um segredo, guardado somente para eles e os amigos mais íntimos. Nasceu um especialmente para o outro. Eles fazem parte da natureza que não mudará. Vivem em um mundo simples e cheio de paz. Nesse mundo tudo é real, tudo é amor, onde muito além da razão sempre pensam com o coração.
Tudo é brincadeira também, se divertem ao som de rock e plantando bananeiras em uma felicidade utópica não tão longe dali.
E levavam a vida assim, eternamente, separada, juntinha e sempre juntinha. Uma conquista diária. Eram dignos de se conquistarem todos os dias, seguindo juntos.
Merecia um cuidar do outro, todas as manhãs... Até o fim.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O vencedor.



Nessa quarta-feira, 24, um amigo meu foi fazer uma das primeiras apresentações de sua banda, passou uma semana ensaiando. Tinha sido convidado a tocar por outra banda que tem um pouco mais de experiência em palcos.
Falou para alguns amigos, dentre eles, eu e minha mulher.
O show começava às 22h, eu me atrasei “um pouco” e acabei por perder as melhores músicas que eram as de sua autoria. Mas felizmente cheguei a tempo de escutar três musicas muito boas de outros músicos, cantadas por ele.
No fim da apresentação recebeu uma crítica da outra banda que o deixou pra baixo... Pensou até em desistir de tocar.
Porém como todos têm o direito de fazer uma crítica, aqui vai a minha:
“ Você é talentoso amigo, foi um dos melhores fins de show que já vi... Não se deixe abalar pelas primeiras criticas ruins. Suas músicas são boas e você as toca muito bem. Se você acha que não atingiu o seu objetivo dessa vez, use desse artifício para melhorar cada vez mais. Afinal, quem sempre quer vitória, perde a glória de chorar.”


“Tchau, adeus, bye... ♫”

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Amor?


Eu sei que você sabe que eu sei que você sabe que é difícil de dizer: "eu te amo". Sim, é muito difícil. Refiro-me a "Eu Te Amo", e não a "te amoOoOhhh XD". Impressiona-me a banalização atual do amor, a forma vulgar com que se referem a este sentimento que move o mundo (ou deveria mover, não fosse a existência do capital). Pois bem, algumas pessoas não dão a importância correta ao amor. Uma única saída ao shopping, um beijo, um favor, um "frevo"... hoje em dia são motivos para depoimentos apaixonados em sites de relacionamentos, esses tais que exprimem uma relação muitas vezes mais forte do que a existente na vida real. Não é difícil de se ver duas pessoas que se amam no orkut (pq a gnt se ama *-*), mas na vida real apenas se gostam (e aí, e as novas...legal, até outro dia). É triste ver que o amor está sendo banalizado, e que muitas pessoas assumem isso normalmente. Onde ficam os que acreditam? Os que ainda sofrem por ele? ("são os bestas, os 'bodin', os otários") Metade do mundo se esquece de que foram gerados por isso, de que a fecundação que originou o zigoto deles foi um simples resultado do amor, mesmo que este tenha sido momentâneo ou "por acidente". Às vezes tento buscar explicações para esse tipo de pensamento infantil (tentativas frustradas, pois ninguém entende mente de criança)...será que essas pessoas realmente não acreditam no amor verdadeiro? Ou será que por ainda não terem vivido um, verdadeiro e intenso, acham-se na incredulidade do mesmo? Ou ainda, fingem não acreditar apenas por querer estar inserido numa parcela da sociedade hipócrita que não enxerga o que está a um palmo dos seus olhos? O amor é nosso ópio, nossa saída, nossa solução e nossa ferida. O amor é nosso primeiro sentimento mas, infelizmente, nosso último movimento. Queremos que ele nos sustente, mas não lutamos para isso.
Pensemos bem sobre...!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ciclo Metódico Humanístico


[...] A vida é um eterno recomeço. E é nessa etapa que o indivíduo deve procurar fazer uma breve retrospectiva e identificar em que momento errou. Errar uma vez é natural, até porque, quem nunca errou? Mas, errar duas vezes é sinal de burrice. Isso já diziam a muito tempo, os sábios anciãos. Em épocas de transição, onde acaba um período, iniciando outro, as órbitas devem ser realinhadas. Onde o homem distingue meros devaneios, daquilo que realmente pode ser tangível na sua existência. Esse é o ciclo que sempre se renova, proporcionando o rearranjo de metas e objetivos. Nessa etapa, são postos variadas e distintas vertentes em ação. São elas, amorosas, profissionais, de lazeres e pessoais. A primeira e uma das mais importantes, é fator extremamente relevante na vida de um homem. A necessidade de ter alguém ao seu lado, pode influenciar diretamente nas outras metas. Bem como na mudança de humor ou no grau de disposição com que é tratada as demais vertentes. A profissional, não menos importante que a amorosa, é a etapa que o indivíduo procura lançar-se no equilíbrio entre "o gostar" e a realização financeira. É correto lembrar, que nem sempre o tal equilíbrio ocorre. Acarretando, portanto, na escolha de um dos lados da questão. Os dois últimos pontos, com suas respectivas importâncias, estão interligadas às duas primeiras metas, fazendo com que a responsabilidade na vida profissional se intensifique. Enfim, a necessidade de planejamento pessoal para a realização nos variados âmbitos da existência, é indispensável no ciclo humanístico.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um dia tudo volta para seu lugar...


Eu acordo as 08h15min da manhã, olho para o teto, e penso que tudo continua do mesmo jeito.
Você acha que tudo, que todos ao seu redor estão pirando, ficando loucos, na tentativa de felicidades temporárias, já que as coisas estão mudando depressa demais.
Parece pra mim que o mundo continua girando, no seu controle ou em linhas tortas, o que é inevitável.
Meus caros amigos o que me parece é que estamos na mesma, que estamos de quatro, nos rastejando, sendo esmagados por alguém ou alguma força maior a cada vez que nos encontramos com momentos alegres que nos façam rir a eternidade de cinco minutinhos. Isso se chama conformismo? Sim, mas, de alguma forma isso me estimula a escrever sobre os vários assuntos, já que quero relatar sobre o tudo, isso me diz que ainda tenho esperanças sobre um mundo melhor.

Bem...
Nosso país continua o mesmo caos, não será a parti de hoje que tentaremos travar uma nova luta para mudarmos nossa situação. Já não é de agora que sofremos com o desmazelo de nossos governantes. Não dar mais pra ficar esperando de bocar aberta a morte chegar. Esse ano é de eleições (Vide texto do avulso Luan, Neuropropaganda Política sobre eleições nesse mesmo blog).
Há todos os dias vemos novelas da vida real com milhares de personagens em diferentes situações, diferentes lugares, mais todos têm de alguma forma um elo que os liga. Falo dos problemas coletivos meus leitores.
Estamos num caos generalizado, num desrespeito humano coletivo que cai sempre em cima dos mais fracos. Força? Onde buscar essa energia que é escondida pelos mais fortes para que fiquemos sempre subordinados a um bando de porcos burgueses. Somos acostumados a ser incapazes, por que por eles somos educados assim.Recebemos uma espécie de injeção invisível por baixo da pele, um choque para fechar nossos olhos para o mundo, e assim não possamos reagir contra essa subordinação. O maior vício é a dominação, criar filhos para serem esmagados pela arrogância dos outros.
Oh Jesus Cristo, único e todo poderoso, se eu estou bem? Não sei Não, talvez eu ainda esteja dormindo.
Eu queria poder mudar o jeito que é o mundo, torná-lo um lugar legal, até então, acho que continuamos fazendo o que fazemos, oprimindo quem oprimimos.

Mal...
Tudo que eu queria era um lugar só meu e sei que não posso pagar por ele, é só a burocracia que não me da uma chance, é engraçado porque tenho porra do dinheiro e tenho dignidade (o que pesa mais), mas acho que não vou conseguir, pois tenho o nome sujo.
Todos os dias tenho que ser um artista, ser um artista desse convívio louco que é a vida, viver verdadeiros personagens, das mais variadas tramas, falo do meu problema individual meus caros leitores.
Minha vida esta num caos generalizado, estou tomando tranqüilizantes (quem diria) e onde encontrar uma forcinha? With a little help from my friends...
Estou anestesiado por uma injeção invisível que aplicaram em mim para curar uma dor de cotovelo, sofrer de amor dói, eu que o diga.
Oh Jesus Cristo, único e todo poderoso, se eu estou bem?Não sei Não, talvez eu nem consiga dormir, apesar de tantos remédios.
Eu queria poder mudar o jeito do meu mundo, fazer tudo ao meu redor parecer um lugar legal, comer besteiras sem pensar que vou passar o dia todo no banheiro, ficar feio por que cansei de ser sexy e porque cansei dos dogmas da beleza. E eu continuo assim, fazendo o que me convém, preferindo agora ficar sozinho a estar com alguém.

Oh, bem, eu acho que é só desse jeito que as coisas do nosso país vão pra frente
Suponho que é desse jeito que o que minha vida deve continuar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Amizade e seus derivados


É impressionante as diversas formas que o ser humano encontra para se fazer uma nova amizade. As mais inusitadas e estranhas, às vezes, parecem ser as que mais duram. Na parada de ônibus, numa fila de espera ou até mesmo na festa do amigo da namorada do seu irmão. É...existem várias maneiras de encontrar um novo amigo nesse mundo. E o pior é que tem gente que diz que é solitário. Será que essas pessoas não param pra fazer um exame de consciência, e ver que eles estão rodeados por mais de 6 bilhões de pessoas no globo terrestre? Definitivamente, não estamos sozinhos. Dentre todos os tipos de amizade que encontramos, é na escola que se vê a grande diversidade de amigos que existe. Na maioria dos casos, os indivíduos se unem por passarem um turno do seu dia dentro das dependências da instituição. Porém, com o passar do ano letivo, a amizade se intensifica, estreitando as relações. Daí, quando tudo está ficando bom, o ano acaba. Tudo é tristeza, e todos prometem não se esquecerem e nunca se separarem. Mas aí, o outro ano letivo chega e aqueles juraram não se separar, se ficarem no mesmo colégio, até que ainda cumprem a promessa, no entanto, se saírem da escola, ficam amigos somente na lembrança. É uma espécie de amizade instantânea. Contudo, há as exceções. E essas devem ser louvadas, pois se conseguiram sobreviver além dos muros do colegial, é sinal de que será uma amizade duradoura. Mas oque seria das amizades, se não fossem citadas as diferentes categorias de amigos? Pois bem, lá vai. Existem amigos de todos os estilos. Tem amigo Stand up, nunca foi humorista mas sabe alegrar todo mundo da roda. O amigo horóscopo, sempre se baseia nos signos pra caracterizar alguém. Ah, o amigo contabilista, só dá ele na hora de recolher o dinheiro pra pagar a conta na pizzaria. Tem também, o amigo jornalista, nem sempre está na roda, mas sabe de tudo que acontece nela. Bem, são várias e várias categorias de amigos. Se fosse numerá-las, passaria o dia inteiro. Logo, a amizade sadia, é o alicerce para uma vida alegre e repleta de conquistas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Cavalheiro que era Vagabundo.


Porque será que as pessoas ficam estranhas quando começam a namorar? Elas realmente não ficam como eram antes do namoro, se você a conhece há tempos percebe fácil.
Procuro entender o porque disso, pois ainda não passei por tal experiência. Não sei se é por que não tenho sorte pra namoro, ou se tenho medo de perder minha personalidade. Talvez seja meio grosseiro usar a expressão "perda de personalidade", talvez seja apenas um complemento da mesma. O enamorado já pensa duas vezes antes de fazer algo, pois agora ele é um par! Acho que as influências de princípio entre um e o outro são tão fortes que não permitem que sejam completamente autênticos, ainda mais quando os dois se encontram na mesma ocasião. Ainda não toquei na mudança maior...a mudança de homem, esta até entendo. As conversas boçais e comentários sórdidos sobre a saia de uma garota atraente, já não são mais tão interessantes para o parceiro de balada, até porque esse parceiro já não sai mais sozinho...como você. Nesse momento, talvez o mais claro, pode-se entender que o sentimento de respeito, com razão, prevalece. No entanto, não se pode deixar de lado o fato de que ter uma pessoa especial ao lado, é sempre bom. Não só para o casal, mas para os que o rodeiam também. É mágico ver o grande truque da vida em ação, o amor. Os amantes são mais pacientes e tratam bem melhor os alheios. Este pivete de quatro letras tem o poder supremo de metamorfose...faz adultos virarem bebês, branquelos virarem "nêgo(a)", seres humanos, "bibelôs"! mô, bem, Babas (homenagem), entre outros apelidos inusitados e reduções que não esta: Etc.!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Neuropropaganda política.


Bom, como todos sabem, 2010 é ano de eleição, único momento que alguém aparece na TV do pobre para dizer que ele é tão importante quanto rico, afinal o voto de ambos equivale a um, por que a partir do dia que o voto do rico passar a valer dois... Já era à exceção da regra “exclusão social”.
Quando completei 16 anos, pensava: “putz, já vou poder votar na próxima eleição!”. Felizmente, só tirei meu titulo com 18 anos e me livrei daquele sentimento de culpa: “putz, elegi um filho da puta!”, mas agora já era, se eu não votar, nem concurso público posso fazer. Do que adianta eu ter o poder do voto se não posso jogá-lo fora? Contudo, como toda regra ainda possui sua exceção, tem uma coisa que acho legal no período de eleições que são os slogans políticos. Sério... Eu leio todos os cavaletes, mas quando escuto a frase solta, tipo: “Trabalhando pelo povo.” Não consigo associar ao político que ela se refere, afinal todos os slogans são praticamente iguais. Vou citar alguns aqui para refrescar sua memória.
“Fulano de tal: A força do povo.”
“Cicrano da Silva: Trabalhando pelo povo”
“ Beltrano Sauro: O homem que trabalha pelo povo “
Creio que todos concordem com a minha premissa. Agora, como os ursinhos carinhosos, eu estou aqui pra ajudar... Você político, que está sem criatividade para criar um slogan que se diferencie da maioria e que o faça ser lembrado na hora da urninha eletrônica, deveria experimentar a nova forma de publicidade que está se mostrando muito mais eficaz, a chamada “Neuropropaganda”, que usa as mais recentes descobertas cientifica sobre a memória humana para fazer com que a propaganda alcance seu verdadeiro destino, o cérebro.
Enfim, aqui estão minhas Sugestões:
“Fulano de Tal: Eu roubo menos que ele”
“Cicrano da Silva: Trabalhando pra mim, o povo que se foda!”
“Beltrano Sauro: Vote em mim, pago bem.”
Com certeza esses slogans farão a diferença em 2010.